Chegou a hora!

O blog começou por conta do desafio que me propus para este início de ano: correr uma maratona!

Durante a fase de treinos acabei não conseguindo ser tão presente no Blog, mas há muita coisa guardada na memória para compartilhar.

Agora, no entanto, é hora de focar na prova. Até a Maratona da Disney faltam apenas quatro dias. Durante todo este período ouvi de vários corredores que o mais difícil não é a maratona em si – não que ela seja fácil – mas sim os treinos, principalmente os longos. Ainda falta completar a prova para comprovar a teoria, mas deu para perceber o quão dura é a preparação.

No total foram 14 treinos longos e nem sempre é fácil ter a disposição e motivação necessária. Alguns dias pareciam que o treino não acabaria nunca, outros fluíam muito bem. Muitos fatores podem influenciar para um bom treino e isso foi possível perceber na prática, desde o sono passando pela alimentação e temperatura, concentração, entre outros.

Ter cumprido todos os treinamentos planejados já é um passo muito importante e que me deixa bastante satisfeito com a preparação por chegar 100%.  Agora falta a cereja no bolo: curtir e completar a prova.

É isso aí! Amanhã embarco para rumo à terra do Mickey para cumprir este desafio.

Compartilho abaixo um vídeo bacana da Disney sobre a medalha da prova.

Valeu por todos que deram bastante força!

Bom, agora é hora de ir buscar essa medalha e compartilhar uma foto com ela após a corrida!

Pra valer!

Já foram 50 dias desde o início do blog e agora a razão da existência dele passa a ter um sentido mais concreto ainda na minha rotina.

Simplesmente porque no próximo sábado, mais conhecido como amanhã, começam oficialmente os treinos longos para minha primeira maratona. A série de “longões”, ou macrociclos, – do corridês, treinos longos geralmente realizados aos sábados – começa com 20k.

Tranquilo, certo?

Depois a coisa fica séria de verdade. A sequência será a seguinte: 20k, 25k, 28k, 28k, 21k, 25k, 21k, 28k, 30k, 28k, 30k, 32k, 34k e 20k.  E finalmente, o verdadeiro “longão”, ou melhor, a maratona no dia 13 de janeiro, totalizando 15 semanas de preparação.

Vamos com tudo para os treinos.

Dois desafios (e um trauma) superados!

De novo fiquei distante do Blog. Mas estou de volta. Não desisti, ok?

Agora cada vez mais próximo do início dos treinos para a maratona pretendo postar de forma mais assídua.

Bom, nas últimas semanas, além de muitos treinos, participei de duas corridas importantes para mim.

A primeira delas foi a 9ª Meia Maratona da Praia Grande.  Por ter sido a minha primeira meia maratona foi bem legal. O tempo foi de 1h59min30s e média de 5min39s/Km. 

Com largada às 8h a prova tem como principal dificuldade o calor, que pegou forte depois da primeira meia hora de prova aumentando até o final. 

O percurso é não oferece muita dificuldade, pois é bem plano. Para alguns pode incomodar o fato de ser relativamente monótono. Imaginem um triângulo (não é exatamente isso, mas ajuda a entender) de três avenidas. A primeira a ida com quase 10k mais um 1k em outra que liga até a avenida da praia que vai até a chegada.

Em termos de hidratação, a prova oferece apenas água de 3 em 3k, o que na minha opinião é razoável para uma meia.

O mais importante mesmo foi poder ter chegado bem ao final em uma prova nestas condições. Como comentei no último post eu carregava o trauma de ter feito a última prova na Maratona de Revezamento Pão de Açúcar 2011 e ter desmaiado a poucos metros do final.  Ficou apenas o susto e o aprendizado de dosar melhor a energia e não abusar do fôlego.

Para “enterrar” de vez o trauma, acabou caindo “do nada” uma inscrição para correr a Maratona de Revezamento Pão de Açúcar 2012. Em vez dos 10k que havia corrido na edição anterior o desafio era fazer a prova em dupla. Fiz o primeiro trecho que no total dá 23,5k com tempo de 2h13min. E cheguei bem. Ótimo sinal.

O melhor de tudo é ter passado por essas experiências ainda novas para mim e antes do início dos treinos para a Maratona. Agora é seguir firme nos treinos!

Bora correr!

Meia Maratona da Praia Grande

Nos últimos dias não consegui parar no Divã de Corredor e já estava com saudade!

Domingão tem prova na agenda. É a 9ª Meia Maratona A Tribuna, em Praia Grande. Lá vamos nós!

Conversei com algumas pessoas que já realizaram a prova e disseram para eu torcer para não estar muito quente e que é uma prova com alguma dificuldade. Dá para perceber, pelo percurso que a segunda parte deve ser mais agradável, voltando pela orla. Torcendo pela brisa para avaliar o calor.

Clique aqui para conferir o percurso.

Aliás, se depender da previsão o calor está mais do que garantido. Abaixo dados do climatempo:

Não era exatamente o tipo de coisa que eu gostaria de ouvir. Minha última corrida, a Revezamento Pão de Açúcar 2011 nessas condições e o resultado foi um pouco traumático. Merece um post só sobre esse causo. Volto para contar um dia.

Nessas horas tem que deixar o passado para trás e correr tranquilo. Vamos com tudo (nem tanto) para essa Meia. Depois conto como foi!

Minha primeira vez

Ansiedade, boca seca, coração acelerado, cabeça a mil por hora.

É hoje!

Como vai ser?

Vou chegar ao final?

Qual o melhor ritmo?

Começo rápido e depois diminuo a intensidade.

Ou mantenho o mesmo ritmo do começo ao fim?

É agora, vamos Leo!

O início é estranho não percebo bem o que está acontecendo... deixo rolar e sigo o ritmo da minha parceira.

Ela sabe o que está fazendo, claro.

“Queria ter a mesma experiência”, penso.

Não penso, na verdade, não dá tempo.

Aos poucos vou entrando no ritmo, mas o cansaço começa a vir, reflexo da ansiedade, tensão nos músculos.

Vamos, Leo.

Você tem que terminar com ‘chave de ouro’.  

Sinto que estou muito perto de chegar lá e tento aumentar a intensidade.

Minha parceira me segura como se dissesse “te fiz chegar até aqui agora você vai me abandonar?!”.

Entendo e vamos junto até o final.

Como um agradecimento junto meu braço ao da minha esposa.

Sim, estou falando da primeira corrida de rua.

Foi nas 10 milhas (16k) da Mizuno, ano passado.

Foi muito intenso viver a sensação de completar a corrida e cruzar a reta de chegada.

Por alguns instantes – antes de quase colocar tudo para fora, literalmente- vivo aquele sentimento de “então é possível mesmo fazer essas coisas?” e o gostinho de quero mais!

CorreDOR – Ai, ai, ai!

Não é apenas uma questão semântica e nem mera coincidência “corredor” terminar com “dor”.

Quem corre sabe disso, não é exagero. O “Ai, ai, ai” faz parte do cotidiano dos treinos, das provas e até mesmo dos descansos. Um gelo ali, uma pomada anti-inflamatória acolá.

Desde que comecei a treinar sistematicamente tudo isso ficou bem claro. Na verdade, antes mesmo, quando comecei a acompanhar minha esposa nos treinos em 2010 achando que porque corria uns 6k de vez em quando e de qualquer jeito aguentaria a bronca. Que nada!

Logo veio a primeira lesão de nome a estranho, algo como síndrome da banda iliotibial. Resumindo: uma dor na lateral do joelho que piora durante a corrida e depois te deixa sem condições de subir e descer escadas.

Remédio: algumas semanas sem correr e musculação

No final de 2011 veio a segunda lesão. Esta eu não sei nem pronunciar o nome. É daquelas que o médico não sabe explicar direito – ou talvez eu não saiba entender. Uma dor na lateral interior da perna, não é no osso, não é no músculo e não é tendão. Mas está ali, em algum lugar, latejando a cada passada. Não era insuportável, mas limitante, e segundo o Dr. caminhava para a fatura por estresse.

 Remédio: pausa de três meses nas corridas, aquaterapia e (muita) paciência.

Com o tempo, vamos ficando calejados e com a casca mais dura. Mais do que isso, aos pouco uma doença mais séria, a tal da teimosia, começa a se curar.  Vale o ditado de que não adianta correr mais do que a própria perna.

Minha tática preventiva é a musculação, um pouco mais de juízo para equilibrar a competitividade e desejo de melhorar com o limite do corpo e a resistência, afinal de contas, um “ai, ai, ai”, sempre estará por perto!

Ar, pernas e cabeça!

Um post curto, mas que acho muito verdadeiro.

Minha pouca experiência em corrida diz que o bom desempenho nas pistas é tão bom quanto o equilíbrio entre três fatores: fôlego, resistência das pernas e força mental. 

De pouco adianta estar a pleno pulmões, físico em dia se a cabeça estiver no mundo da lua. Imagine aquele garçom desastrado que tenta servir o suco e derruba o vinho, tenta pegar os pratos e deixa escapar os talheres. Na corrida, qualquer um destes itens em desalinho e a performance vai por água abaixo.

Também é verdade que muitas vezes pode se começar uma corrida com a cabeça em outro lugar e não se obter "o" tempo desejado ou correr abaixo do normal. No fim do treino, no entanto, resta ao menos aquela sensação de dever cumprido e cuca mais fresca. E isto não é pouca coisa.

Concorda?